Compositor: Ricardo Arjona
Cantando na avenida Florida
Um forasteiro em Buenos Aires
Descobri que a vida
È um jogo de azar,onde se perde o que ganha
Na bagagem uma mochila,
Um violão e uns versos de Borges
Foi naquela noite de lua
Que uma dama de azul me pediu uma de Silvio( cantor Silvio Rodriguez)
Toquei rabo de nube( música)
Correspondeu pondo no sombreiro
Uma gorjeta em australs(moeda corrente na Argentina de 1985 a 1991)
No mesmo instante lhe convidei para um café
Como esquecer da Marta
Aquela moça da Recoleta
Se deixou-me um par de marcas
No pescoço e na vida
Com esquecer da Marta
Expressão na qual ele diz que ficou empolgado
Ela me olhou seriamente e me disse
Moço terás que te cuidar
Eu lhe perguntei de que
Ela me disse " de mim"
Um táxi lhe esperava na esquina
Sem perguntar nos levou a uma casa de strippers
Lhe peguntei estás segura?
Ela me disse " bobo aqui é onde trabalho"
Estive em Istambul e no Cairo
Em Ostepal em Paris e na Malásia
Toda belezafoi pouca
Depois que vi a Marta sem roupa
Como esquecer da Marta
Aquela estriper da Recoleta
Se me deixou um par de marcas
No pescoço e na vida
Como esquecer da Marta
Me fui seguindo_a até o Rio
Trabalhamos no mesmo bar
Ela vendia sua silueta
Eu tocava violão numa banda de blues
Chegamos até o México
Eu canta em um bar da zona Rosa
Ela seguia com seu sonho
Que era de se converter em uma grande modelo
Perdi as pistas dela em Las Vegas
O Tio Sam lhe mudou até o caráter
E lhe acrescentou um vícios
Que iam do pó ( cocaína ) até os comprimidos
Como esquecer da Marta
Aquela estriper da Recoleta
Se me deixou um par de marcas
No pescoço e na vida
Como esquecer da Marta
A última vez que a vi
Foi no maldito estado de coma
Cantei-lhe rabo de nube
Reagiu num instante e me dissi" Que fazes?
Como esquecer da Marta
Aquela estriper da Recoleta
Se alem de amante
Foi também minha melhor amiga
Como esquecer da Marta