Compositor: Ricardo Arjona
Ela é minha namorada desde que me lembro
Amor dos bons desde que a vi
Eu já tinha um espeço em meu caderno
Para escrever seu nome e me gabar
Me amou quando à beira da linha de chegada
Cheguei em penúltimo na maratona
Me ama de insensível ou de poeta
De gênio de ministro ou de palhaço
Minha namorada está ficando velha
E lhe está ficando difícil caminhar
Três meses sem vir e ela em bandeja
Traz outro café para seu amor
Minha namorada está ficando velha
E eu que começava a me apaixonar
Do peso das coisas que aconselha
De seu dom universal de perdoar
Ela minha namorada e não anda com chantagens
Nem põe regras de fidelidade
Ocultou cada personagem
Sem se importar com exclusividade
Me ama igual se vou de guerrilheiro
Ou ganho o premio nobel da paz
Não se importa se sou o ultimo ou primeiro
Se estou de conformado ou tenaz
Minha namorada está ficando velha
E está ficando difícil caminhar
Três meses sem vir e ela em bandeja
Traz outro café para seu amor
Minha namorada está ficando velha
E eu que começada a me apaixonar
Pelo peso das coisa que aconselha
De seu dom universal de perdoar
Minha namorada sempre tem um prato posto
Para se algum dia em pense e em voltar
E preparou uma poupança no banco
Para se um dia precisar
Não há curva que me afaste da minha namorada
Se nunca houve em seus lábios um talvez
E mesmo que a analogia já é tão obvia
Saberá que falo só para você... mamãe