Compositor: Ricardo Arjona
Não venhas com sermões nem elogios
Nem voltes a dizer o que já sei
Traga seus brincos de mudança
E o vestido aquele que sempre te tirei
Te convido a me convidar esta noite
Ao pecado que jamais eu te convidei
Te convido a que te abstenhas de recriminações
Se já sei todos os meus defeitos
Existem amores como o teu
Que doem quando estão ou se se vão
Existem amores sem orgulho
Que vivem de perder a dignidade
Tua vida me serviu para morrer
A morte me ensinou que tenho que viver
Não conserte o que não se decompõe
Que ninguém aqui está pronto para mudar
Amores que se gastam com o uso
Merecem liberdade e descansar
Não peças que te diga o que sabes
Nem queiras saber o que não sei
De todo o mais tens as chaves
E se faz falta algo o esqueci
Existem amores como o teu
Que doem quando estão ou se se vão
Existem amores sem orgulho
Que vivem de perder a dignidade
Existem amores, existem amores...
Existem amores sem orgulho
Que vivem de perder a dignidade
Tua vida me serviu para morrer
A morte me ensinou que tenho que viver