Compositor: Ricardo Arjona
Senhora das quatro décadas
É pegadas de fogo ao andar
Sua imagem já não é a dos quinze
Mas o tempo não sabe murchar
Esse toque sensual
E essa força vulcânica de seu olhar
Senhora das quatro décadas
Deixe-me descobrir
O que está por trás desses fios de prata
E essa gordura abdominal
Que aeróbica não sabe tirar
Senhora
Não tire anos da sua vida
Dê vida aos anos, que é melhor
Senhora
Não tire anos da sua vida
Dê vida aos anos, que é melhor
Porque note você, ao fazer amor
Sente as mesmas cosquinhas
Que sentiu a muito mais de vinte
Observe assim de repente
Você é uma amálgama perfeita
Entre experiência e juventude
Senhora das quatro décadas
Você não precisa mostrar
Sua imagem através de um decote
Seu talento está em manejar
Com mais cuidado a arte de amar
Senhora das quatro décadas
Não insista em voltar aos trinta
Com seus quarenta e tantos em cima
Deixa marcas por onde caminha
Que a tornam dona de qualquer lugar
Senhora
Não tire anos da sua vida
Dê vida aos anos, que é melhor
Senhora
Não tire anos da sua vida
Dê vida aos anos, o que é melhor
Porque note você, ao fazer amor
Sente as mesmas cosquinhas
Que sentiu a muito mais de vinte
Observe assim de repente
Você é uma amálgama perfeita
Entre experiência e juventude
Como sonho com você senhora
Imagine
Que não falo de outra coisa que não seja de você
O que eu tenho que fazer senhora?
Para ver se se apaixona por este dez anos mais jovem
Senhora
Não tire anos da sua vida
Dê vida aos anos, que é melhor
Senhora
Não tire anos da sua vida
Dê vida aos anos, que é melhor
Senhora
Não tire anos da sua vida
Dê vida aos anos, que é melhor
Senhora